terça-feira, 17 de setembro de 2013

Obrigado ao Tempo dos Ventos


        
       







APÓS 3 MESES DENTRO DA VIAGEM MAIS LONGA DA MINHA VIDA... Onde estivemos em tempos que o vento nos levou. Conheci que realmente, o ser... “sua mente e corpo” nunca terão limites.

        Desafios dentro do desconhecido, do inesperado e do improviso.

      Não sei qual será o resultado do detalhe que os críticos encontrarão em nossos animais e arreios. Isso não nos interessa agora E NUNCA.
Penso que o Tempo e o Vento não será um documentário cultural e sim um passo universalizando nosso mundo diferente e, por si, verdadeiramente integrado à natureza.
     
      Aos cavalos que tranquilamente pastam nessa noite fria, aos bois mansos, mulas, ovelhas e aves barulhentas contratadas e às que quebraram o silêncio musicando - sem contrato - o mundo de Érico Veríssimo... muito obrigado.
     
     Aos amigos que se enfileiraram como soldados no meu exigido exército da equipe de produção de animais. MUITO OBRIGADO.
Jamais teria chegado ao fim sem todos que aceitaram estar comigo pelo ideal e não pelo dinheiro e flashes.
   
     A minha chefe KiKa Moura: entre pedras e espinhos conseguimos!!!
   Aos atores e direção que entenderam minha ligação com estes animais e perceberam que nossa língua - aqui no sul - é a mesma do som dos ventos do campo.


Aos proprietários de animais cedidos à nos: gracias mil.

Ao Maestro Alexandre Guerra meu aplauso de cantor.

Aos diretores Jayme Monjardim e Afonso Beato meu reconhecimento pela postura educada e compreensão de meus limites.

Ao Diego, Siane, Zeca,  Adriana, Jussara e Frederico meu pedido de desculpas pelos arreios virados do índio bruto que o tempo lapida aos poucos...

Aos que passarem aos seus filhos que estivemos lá por um ideal OBRIGADO.

Ao Júlio, Flavio, Minga, Adriano, Edu, Vaz, Nico, Guilherme, Joaquim, Falcão, Eron,  Claudio, Ronaldo, Aloisio, Luciano, Silvério e Fernanda, Lula e

todos . SEM PALAVRAS


QUE VENHAM OS PRÓXIMOS – ESTAREMOS DE CHIRIPÁ E PANÇA-DE-BURRO NO PEDESTAL DO TEMPO.






















sábado, 7 de setembro de 2013

Isso sim é PATRIOTISMO







Cara aberta aos que respiram Folclore.

No ano de 1995, quando conheci Guilherme de Araújo Collares,  folclore para mim era apenas o que ouvia e respirava minha infância nos contos dos domadores e, o que me fervia a alma pela melancolia índia de Noel e Cenair ... aliadas à soberania payadoresca de Jayme.

Fui manipulado positivamente pelos seus conselhos de TERRA e entendendo, passo após passo,  o que ele queria e quer dizer quando se refere a folclore ou folklore.  Um misto de necessidades  - como água e luz -  e uma enlouquecida gana de cantar o que poucos cantam onde poucos ouvem.

Minhas fugas imaturas do compromisso que temos com o folclore de hoje para o amanhã nos tumultua a caminhada.  Sou como um pássaro que voa com asas de planar e alegria equestre. Necessito e me alimento do folclore índio na melodia dos cavalos,  meu irmão, folclorista nato, me aguarda desencilhar as inquietudes.

Tu me esperas sempre para a comunhão da composição fundida de nossas mensagens que alimentam mais aos outros que a nós mesmos.

Somos sabiás andarilhos dos céus de todos os nossos..

No meu “diário  mensal e muitas vezes trimestral”  de andante, não poderia deixar de comentar e divulgar   tua melhor composição.

Folklore 4   é a união dos 4 elementos fundamentais do canto de eternização de quem é TERRA:

Melancolia índia,  Sabedoria pampeana, Sonoridade de vento e Juventude para ter CORAGEM.

Quando os valores da Pátria
renascerem do folclore,
talvez ainda me escore
num umbu mais varonil...
já não haverá fuzil
sim  - rebroto de raiz –
e a alma deste País
será mais índia BRASIL.  


Obrigado      Pedro Sá, Lucas Gross, Márcio Irala e Márcia Collares  o quinto elemento.