Desafios dentro do desconhecido, do inesperado e do improviso.
Não sei qual será o resultado do detalhe que os críticos
encontrarão em nossos animais e arreios. Isso não nos interessa agora E NUNCA.
Penso que o Tempo e o Vento não será um documentário cultural e sim
um passo universalizando nosso mundo diferente e, por si, verdadeiramente
integrado à natureza.
Aos cavalos que tranquilamente pastam nessa noite fria, aos bois mansos,
mulas, ovelhas e aves barulhentas contratadas e às que quebraram o silêncio
musicando - sem contrato - o mundo de Érico Veríssimo... muito obrigado.
Aos amigos que se enfileiraram como soldados no meu exigido
exército da equipe de produção de animais. MUITO OBRIGADO.
Jamais teria chegado ao fim sem todos que aceitaram estar comigo
pelo ideal e não pelo dinheiro e flashes.
A minha chefe KiKa Moura: entre pedras e espinhos conseguimos!!!
Aos atores e direção que entenderam minha ligação com estes animais
e perceberam que nossa língua - aqui no sul - é a mesma do som dos ventos do
campo.
Aos proprietários de animais cedidos à nos: gracias mil.
Ao Maestro Alexandre Guerra meu aplauso de cantor.
Aos diretores Jayme Monjardim e Afonso Beato meu reconhecimento
pela postura educada e compreensão de meus limites.
Ao Diego, Siane, Zeca,
Adriana, Jussara e Frederico meu pedido de desculpas pelos arreios
virados do índio bruto que o tempo lapida aos poucos...
Aos que passarem aos seus filhos que estivemos lá por um ideal
OBRIGADO.
Ao Júlio, Flavio, Minga, Adriano, Edu, Vaz, Nico, Guilherme, Joaquim,
Falcão, Eron, Claudio, Ronaldo, Aloisio, Luciano, Silvério
e Fernanda, Lula e
todos . SEM PALAVRAS
QUE VENHAM OS PRÓXIMOS – ESTAREMOS DE CHIRIPÁ E PANÇA-DE-BURRO NO
PEDESTAL DO TEMPO.