sexta-feira, 18 de outubro de 2013

É Um Fortim Zaino Queimado


Bom dia Pátria do Tempo
Sentinela dos bons Ventos
Destes Veríssimos feitos
Muitos foram nas fileiras
Alguns levaram bandeiras
E vários foram eleitos...

E o que pensar do meu zaino
Que igual a tantos estava
Nas fileiras Cambará
É um fortim Zaino queimado
E um Tempo imortalizado
Que o Vento pede e lá está.

Foi reculutado nos campos
Da amizade e da confiança
E agora imprime esperança
Nas grandes telas da Terra
Ao Seu Eduardo Loureiro
Vou regalar meu sombreiro
Couro de Paz e de guerra.

Ao Capitão grito alerta
Como seu fiel escudeiro.
Sabe que aqui no meu pago
Sorvemos muitos amargos
Mas se nos chamam – lá estamos –
Somos os zainos queimados
Olhar de tempo empilchados
Pelo Rio Grande que AMAMOS.

Tenho uma espada à parede
Olhar guerreiro com sede
E um chiripá que é uniforme
Um zaino recuperado
Dos bons tempos de soldado
Nas fileiras Cambará
Veríssimo filho do Vento
Zaino queimado de Tempo
Clarim que espera AVANÇAR.

Neste tropel de infinito
Galopeia o olhar bonito
De um bom cavalo de guerra
Minha singela homenagem
Aos redomões da coragem
Que o tempo os guarde com festa.
E a ti, Guerreiro pinhão,
Fica a saudade que resta
Brilhante estrela na testa
Que alumbra um bom CAPITÃO.