Bom dia Pátria do
Tempo
Sentinela dos bons
Ventos
Destes Veríssimos
feitos
Muitos foram nas
fileiras
Alguns levaram
bandeiras
E vários foram
eleitos...
E o que pensar do
meu zaino
Que igual a tantos
estava
Nas fileiras Cambará
É um fortim Zaino
queimado
E um Tempo
imortalizado
Que o Vento pede e
lá está.
Foi reculutado nos campos
Da amizade e da confiança
E agora imprime
esperança
Nas grandes telas da
Terra
Ao Seu Eduardo Loureiro
Vou regalar meu
sombreiro
Couro de Paz e de
guerra.
Ao Capitão grito
alerta
Como seu fiel
escudeiro.
Sabe que aqui no meu
pago
Sorvemos muitos amargos
Mas se nos chamam –
lá estamos –
Somos os zainos
queimados
Olhar de tempo empilchados
Pelo Rio Grande que AMAMOS.
Tenho uma espada à
parede
Olhar guerreiro com
sede
E um chiripá que é
uniforme
Um zaino recuperado
Dos bons tempos de
soldado
Nas fileiras Cambará
Veríssimo filho do Vento
Zaino queimado de
Tempo
Clarim que espera AVANÇAR.
Neste tropel de
infinito
Galopeia o olhar
bonito
De um bom cavalo de
guerra
Minha singela
homenagem
Aos redomões da
coragem
Que o tempo os
guarde com festa.
E a ti, Guerreiro
pinhão,
Fica a saudade que
resta
Brilhante estrela na
testa
Que alumbra um bom
CAPITÃO.