Cara aberta aos que respiram Folclore.
No ano de 1995,
quando conheci Guilherme de Araújo Collares, folclore para mim era apenas o que ouvia e
respirava minha infância nos contos dos domadores e, o que me fervia a alma
pela melancolia índia de Noel e Cenair ... aliadas à soberania payadoresca de Jayme.
Fui manipulado
positivamente pelos seus conselhos de TERRA e entendendo, passo após passo, o que ele queria e quer dizer quando se refere
a folclore ou folklore. Um misto de
necessidades - como água e luz - e uma enlouquecida gana de cantar o que poucos
cantam onde poucos ouvem.
Minhas fugas
imaturas do compromisso que temos com o folclore de hoje para o amanhã nos
tumultua a caminhada. Sou como um
pássaro que voa com asas de planar e alegria equestre. Necessito e me alimento
do folclore índio na melodia dos cavalos, meu irmão, folclorista nato, me aguarda
desencilhar as inquietudes.
Tu me esperas sempre
para a comunhão da composição fundida de nossas mensagens que alimentam mais
aos outros que a nós mesmos.
Somos sabiás
andarilhos dos céus de todos os nossos..
No meu “diário mensal e muitas vezes trimestral” de andante, não poderia deixar de comentar e
divulgar tua melhor composição.
Folklore 4 é a
união dos 4 elementos fundamentais do canto de eternização de quem é TERRA:
Melancolia índia, Sabedoria pampeana, Sonoridade de vento e Juventude
para ter CORAGEM.
Quando os valores da
Pátria
renascerem do
folclore,
talvez ainda me
escore
num umbu mais
varonil...
já não haverá fuzil
sim - rebroto de raiz –
e a alma deste País
será mais índia
BRASIL.
Obrigado Pedro Sá, Lucas Gross, Márcio Irala e Márcia
Collares o quinto elemento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário