quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

O ÍNDIO VOLTA A SUA TRIBO A FLECHA SEGUE NO AR

           foto Aline shimit

Baseado na Obra de meu Mestre Osiris Rodiguez Castillos em seus versos De Corrales a Tranqueras. 

Escrevo novamente neste espaço, dando um saludo aos leitores que acompanham minha caminhada. Pedindo desculpas pelo passageiro abandono e desejando luz. Cada qual em sua cruzada.

Refletir é estudar seu íntimo em busca da renovação.

Nunca importará o tempo perfeito se as correções foram cruzes leves empurradas pelas coincidências sem esforço.

Cada qual com suas léguas - nos vale sim  - CAMINHAR.

O índio volta à sua tribo a flecha segue no ar.




E de Bagé a São Borja
“Quantas léguas quedarán?”
Dizem que são muitas léguas
Já não me importa contar.

Nasci pra ser canto ao vento
Ter sonhos para cantar
Por isso já não me apuro
Meu tempo manda rezar...

Para os amigos que ficam,
Para os amores que vão...
Batizados de coragem
E ao trote além coração.

E no más tudo é meu canto:
“água, tierra e vento em jus
Pelos caminhos que chamam
Palavra em sonho de luz.

Batizado em sol de de Osiris
Benzido em alma de Eron
Que Jesus Cristo em seu manto
Prepare o tempo e seu tom

De Bagé, sigo a São Borja.
As léguas não vou contar
Pois só nos vale o bom tempo
Depois que o tempo passar.

Lisandro Amaral

23 de janeiro de 2014 

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