Foi necessário o sacrifício pelo couro
que abriga e entrega a própria força eu reconheço
da proteína mãe vermelha o homem vive
quem cuida o campo esculpe o próprio recomeço.
foto Luan Marcell
Quando começamos a valer perante nossa consciência, e domamos
nossos ímpetos físicos, respeitando o mundo ao redor, passamos a amar o que
Deus criou para atender pelo nosso nome.
Renascer de mim... no interior de mim. Encontrar a fé no esforço
físico, mental e emocional do dia-a-dia.
Não há nada melhor que agradecer os tantos tropeços que me
ensinaram, ensinam e ensinarão a olhar para o chão e, levantar sem drama.
O barro seca e cai na
poeira dos joelhos, pois necessitam caminhar
os que levantam e necessitam levantar os que caminham.
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Trouxe meus pais para morarem comigo nesta nova vida, estão vivos
nas minhas orações a campo fora e em cada mate desta solidão curativa. Quando
ato a boca de um aluno que relincha, aprendo e envelheço o eco do meu canto
domador.
No livro dos elevados espíritos, a mensagem necessária e urgente
que me evangeliza o amanhecer e me põe para dormir no sono da saúde.
Senhor que perdoa as
minhas ofensas, eu já não percebo quem me tenha ofendido. Mantenha-me cego às
minhas tentações, livrando-me, a cada minuto, do mal que me ronda.
Aos que eu escuto, benzas
com ensinamentos que eu levarei aos que me ouvem. Aos que me escutam, que eu esteja sensato e
firme em palavras e exemplos para evoluir multiplicando.
Que os teus filhos
que me amaram recuperem a vontade de confiar quando eu for merecedor da tua
vontade e, oportunizes um sadio recomeço.
Que meus filhos de
sangue e afilhados de tempo estejam filtrando o de melhor em meu sorriso, o que
há de positivo em minha conduta... e eu tenha o que mereço e seja o que aprendi
e elaborei para o hoje.
Nesta terra missioneira, o recomeço do teu filho que planejamos
renascer: ronda o gado educando bons cavalos, respeita as chuvas e se benze em
tuas laranjas amarelas de amanhã... bebe água na palma de tuas mãos de pedra
doce e, avermelha-se do chão que tu chorou.
Quando começamos a valer perante nossa consciência, o Cristo ri do
seu irmão que se levanta.
Recomeço
Foi necessário
renascer da terra em flora
pois já foi fauna a coronilha
que adormeço...
foi necessário
renascer do canto antigo
e desenhar-me no
carvão do recomeço.
Apelidaram Deus do
campo e muitos nomes
e eu volto em arte
relicário assim mereço
vou me esculpir da
coronilha irmã da terra
pagar a guerra em
voluntário recomeço.
Renascer em mim...
Foi necessário o
sacrifício pelo couro
que abriga e entrega
a própria força eu reconheço
da proteína mãe
vermelha o homem vive
quem cuida o campo
esculpe o próprio recomeço.
Se pela arte, onde
evocara-me, ressurjo
da terra em fauna e
flora a voz – sim – amanheço
desenho a imagem de
esculpir-me do silêncio
num Memorial...
Terra que Canta em RECOMEÇO.
Renascer em mim...
no interior
de mim...
reler a fé de
onde vim.
Quando começamos a
valer perante nossa consciência,
e domamos nossos ímpetos físicos,
respeitando o mundo ao redor,
passamos a amar o
que Deus criou
para atender pelo
nosso nome.
foto Gabriel Amaral
31 de julho de 2014
Mato Fundo
-Maçambará-RS -
Que bueno Lisandro...ja sentia saudade de ler algo que nos eleve tão longe espiritualmente...
ResponderExcluirE o passarinho no toso do colorado
Por domero e pachola que deixei
Pois sou fronteiro e conheço os segredos
Das rédeas entre os dedos e o bocal bem apertado...
Que buenas reflexões que o campo nos traz.
ResponderExcluirMe alegro em ler tuas palavras neste breve "exílio" e que nos encontramos.
Seguimos andando...levantando...sempre.