terça-feira, 19 de abril de 2016

A flecha voltou aos ventos




A flecha volto aos ventos
das mãos dos índios de agora...
quem seremos campo a fora
quando as tribos dizimadas
andarem pelas estradas
mendigando pão e luz?
seremos filhos da cruz
ou do Cristo coroado?
um a um crucificados
pela dor que nos conduz.

Politicamente insanos,
ovelhas seguindo o guia
quem é o líder do dia?
disse SIM ou disse NÃO?
nada vale o teu perdão
pedófilo cultural
que estupra o valor moral
da juventude inocente
que morre sem ser semente
do Brasil que é imortal


A flecha voltou aos ares
nas mãos dos inconsequentes
cospem na cara da gente
 - impotentes... e acampados
índios sem flechas... castrados
da força que vem da terra
há uma lei que nos encerra
na taba dos infelizes
dessecaram as raízes
estamos fora da guerra

Ora ao Pai irmão do tempo
há de vir a tempestade
há de chegar a verdade
da boa nova do Céu
há de ir pras leis o réu
dos insultos deste NÃO
SIM ao bem de um novo irmão
que dirá NÃO a baderna
por que Deus é quem governa
o futuro da NAÇÃO

a flecha voltou ao ar...
somos índios deste tempo
e quanto mais sopra o vento
mais força temos pra voar.




eduquem seus filhos... nada lá nos representa.








 

2 comentários:

  1. Na lei que surge dos homens nada mais a de esperar, interesses próprios rastejando pelas cifras. Se esquece a humanidade enquanto sangram os inocentes que do poder não entendem e se conformam com o caos, entra ano passa ano tudo igual, aliena-se o povo, esvaziam suas mentes para que estes não pensem e critiquem o que há de mal. Pobres homens que acham que são donos do destino enquanto encaminham o povo pro abismo, precipício profundo imundo cheio de pecado e dor mas tenho fé no senhor onipotente, onipresente e onisciente meu sábio do mate. Isaac Santos

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  2. Caro Lisandro,sempre carregado de sabedoria na simplicidade de ser. Como sempre, faço minhas as tuas palavras. Digo SIM ao teu cantar e tua poesia. Seguimos esperando o DVD. (que não demore). Um forte e fraterno abraço. Márcio Nunes - Jaquirana RS.

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