sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Uma vez morri de fome Outra vez vivi de amor...

                                                                                     imagem autor desconhecido


Numa das publicações mais importantes entre tantas vindas do amigo Flavio Bitencourt Oliveira, ele nos diz que:  A educação, baseada numa concepção exata da vida, transformaria a face do mundo. É pela educação que as gerações se transformam e aperfeiçoam.
Para uma sociedade nova é necessário homens novos. Por isso, a educação desde a infância é de importância capital.
                   Eduquemos nosso filho, esclareçamos sua inteligência, mas, antes de tudo, falemos ao seu coração, ensinemos a ele a despojar-se das suas imperfeições. Lembremo-nos de que a sabedoria por excelência consiste em nos tornarmos melhores.  (F.B.O. janeiro de 2015)



        Extrai de minhas divagações que apelido de  Pingos de Madrugada, o reflexo deste texto na mente em processo de encontro com o equilíbrio que chamamos maturidade. Divido aqui sem pretensões maiores que dar meu depoimento pessoal. 

Arremato com versos que farão parte do livro infanto-juvenil.


Com carinho boa leitura.



E quando fomos crianças? O que nos falta para adultos? A maturidade é uma carta que se compra dia-a-dia no baralho da vivência e nos ambientes hostis e agradáveis do convívio social. Por que erramos tanto ao querermos manter por perto pessoas que identificamos passageiras, MAS queríamos  PARA A VIDA TODA. (Quanto tempo tem a vida?)
Onde está o seu relógio?

Imaturidade é o tema. Qual a lição que nos dará a resposta exata? Onde está a saída de um labirinto chamado PERDA?    Que sabor tem a vitória?  Como pode ser premiada a paciência, se somos analfabetos emocionais e mentimos a felicidade neste jornal diário que jogamos na área de lazer dos “amigos” on/ofline

Há uma rede configurando a social fantasia do mundo em frente a tela... pra onde vou, com quem fui... o que visto, o que como e de que maneira o mundo me faz bem...?

Maturidade seja bem vinda... eu te procuro e com a maior paciência do mundo.  Não demore.
(Quanto tempo tem a vida? Onde está o seu relógio?)   

Não importa.                    Educar-se é aceitar que somos cartas marcadas no baralho sem naipes do Criador.


Aceita-te imaturo e de joelhos...  aprenda a caminhar, perder, buscar, cair, sorrir, chorar... vencer... CANTAR!!!

E infinitamente não tenha vergonha de amar e primitivamente desconhecer o real valor da frase. AMA O AMOR

Eu sou a fada da vida
Moro no mato do amor
Uma vez morri de fome
Outra vez senti calor...
Suei no sonho das almas
E enxuguei prantos de adeus
Por ser dos anjos que lutam
Permitiram-me ver Deus.

Ele estava em doce prece
Abriu as asas de luz
Seu filho ao lado sorria
Já sem as marcas da cruz
Não disse eu um bom dia
Vi que falar não carece
Quando se entende que a vida
É ter o que se merece.

Saí de lá compreendendo
Bem mais que quando cheguei
Vi que o mundo é bem maior
Nos cuida aos moldes de rei
Um exemplar soberano
Paciência e luz que sonhei

Já que por fada me enviam
Aos olhos dos filhos terra
Vou buscar conhecimento
Que amenizem as guerras.
Os conflitos interiores
Que temos são pura luz
Contidas no insano impuro
Que a redenção nos conduz

Por fim quais filhos de Deus
Compreenderemos Jesus
E nem mais perceberemos
Os sinais duros da cruz.


Eu sou a fada da vida
Moro no mato calor
Uma vez morri de fome
Outra vez vivi de amor...


sábado, 7 de fevereiro de 2015

A fada da minha infância

                                                                    imagem recolhida (autor desconhecido)

Uma vez numa picada,
Demorei a descobrir
Qual rumo levava ao sonho
Que caminho devo ir?

Então conheci uma fada
Seu nome ainda é segredo
Me curou da solidão
Me ensinou a não ter medo

Disse que vinha do mato
Onde os homens não vigoram
Fadas do mato são luzes
Homens do mal só devoram

Descobri o rumo do sonho:
Ser criança imaginária...
Ensinar quem anda triste
A te encontrar luminária.

Tu me disse que sou triste
Como posso ser feliz?
Se andei perdido no mundo
E tu me plantou raiz.

Quando conheci  por fada
Me ensinaste a não ter medo
 Hoje adulto te procuro
Cheio de velhos segredos

Muitos deles só tu sabes
Pois eu te contei rezando
Fada do mato me cura
Te peço agora cantando

Me ensinaste a andar sozinho
Me pegando pela mão
E eu senti que tinha asas
Pra fora do coração

Eu queria ser duende
Escondido em tuas preces
Oferecer minhas curas
Para aqueles que merecem

Mas por muito primitivo
Preciso ainda viver
Somar pontos, ser bondoso...
Há trabalho pra fazer.

Sou eu quem escorre a tinta
De tua linda biografia
Fada do mato de noite

Curandeira todo o dia.