sexta-feira, 10 de maio de 2013

Maternidade




Quando cheiramos pela primeira vez o colo da senhora maternidade, somos a inocência pura. Conduzir essa inocência seria guardar na memória de um anjo a eternidade de filho. O papel do pai nesse caso seria fundamental, mas as diversidades da vida, ou melhor, dos formatos das famílias contemporâneas quebraram os reservatórios onde estariam  guardados para os filhos o perfume do anjo maior chamado MÃE.

Há um desafio no dia de hoje: CUIDAR O DIA DE AMANHÃ. Nesse dia simbólico, não vou sentir saudade da minha, vou deixa-la na lembrança perfumada de esperança e pedir: pais cuidem seus filhos com o respeito principal pela ancestralidade genética. Não é hora de perdermos o valioso  perfume que ainda está no ar.

Amarei minha mãe!    Nunca mais por obrigação...
Amarei minha mãe, pelo carinho incondicional de ser filho, de ser fruto pelo destino de ter florescido pela sua alma, que também floresceu de alguém.

Quando um guri desencilhar seus sonhos novos...
e acordar mais homem, calmo de esperanças
um rio fecundo de virtudes lá seremos
no mesmo ciclo colo azul flor da criança

Quando um guri usar o poncho avô paterno
e em mão materna cativar seu passo lento
será mais sábio o homem novo de esperança
e igual a mãe não errará na cruz do vento.

E quando o homem gatinhar frente à incerteza
nos seus tropeços, estaremos mais paternos
seremos ponchos, loucos, sábios mais errados
no descampado tempo novo á cruz de invernos.

Quando um guri só encilhar pra ser mais homem
e avô paterno saber mais dos seus de antes
ali que o tempo será limpo em luz de vento
e este momento um sonho ao ciclo aos seus andantes.

Quando um guri desencilhar seus sonhos novos...
                    Nós estaremos maternais na luz dos tempos... 


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