domingo, 27 de novembro de 2011

Em Linha



Na fuga diária dos termos que modificam nossa língua, principalmente para o inglês, vou aqui escrevendo apenas com meus tropeços de fronteiriço, por estar a 60 km do velho rincão de Aceguá.
Sigo em linha, e não online, como a maioria que conecta-se ao infinito mundo das páginas  de informações e entretenimentos  “web” . Vários são os Sítios onde passeio - em linha - para acompanhar o mundo ao vivo e manter-me informado e, se possível, informando.





                  Há poucos dias, quando cruzei com o desenho acima - algo de expressão simplesmente indescritível - cheguei logo ao bloco:     http://www.palavrasdearlete.blogspot.com//  onde encontrei o email da senhora Arlete Gudolle Lopes, encantadora entusiasta deste mundo em linha. Logo trocamos e-mails que se destinavam a encontrar o autor dos “dibujos”.

                 Bueno, agora eu acompanho sua página e ela o meu humilde diário do andante. Já sabemos que o magnífico caricaturista trata-se de:  Tato, um ilustrador autodidata, natural de Santa Fé, Argentina.

Acompanhem o artista pelo espaço gauchaje 



Que sigam as linhas cruzando os andantes;
Que sejam diamantes as novas palavras...
E as almas escravas do mundo a escrever
Não percam o ser e nunca permitam
Que o mundo virtual supere a presença;
Que o mundo não esqueça e um dia os alerte:
Que o som da internet não é nem será
Melhor que o sabiá num canto instintivo!
Online ou ao vivo nós somos reais
E o sítio jamais terá a força de um LIVRO!



Com muito carinho dedico este texto aos infinitos contribuintes para a preservação da palavra impressa ou não.

 



4 comentários:

  1. Parabéns Lisandro pela maneira simples e delicada de nos mostrar da onde somos e o que devemos seguir! Ou seja não fugir das nossas hunildes origens. Grande abarço!

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  2. Lisandro! Simples, mas teus versos falam com os rebuscos que brotam da sensibilidade e da sutileza. Adorei a referência a mim e ao meu blog.São esses laço tão singelos e puros que mostram a força da internet e o valor do dizer.

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  3. Na minha opinião cada qual tem sua função, vivemos numa era de compartilhamento de informações que jamais poderemos reverter, a facilidade de acesso a informação mudou a vida de muita gente (inclusive a minha), democratizou, pois antes se você nascia carpinteiro, morria carpinteiro, se nascesse pedreiro, morria pedreiro, se nascesse príncipe, morria rei e era somente assim. Hoje os meios eletrônicos nos proporcionam oportunidades diferentes, podemos mudar situações.

    As mudanças na nossa língua se dão em maior pela estigma do povo em mudá-la, em maior parte imposta por quem está produzindo o conteúdo "em linha", se a gente pensasse da seguinte forma: todo mundo vai intitular "sitio", todo mundo vai falar "rede mundial de computadores - RMC", logo assim seria, porém isto deveria ter sido pensado a vinte anos atrás quando tudo começou, agora infelizmente temos de amargar não diria as mudanças, mas as complementações e seguir em frente...

    Baita blog tchê, parabéns, um abraço do colega, fan e seguidor..

    "Natan"

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  4. Buenos dias Lizandro Amaral, sou José Luis jornalista e o responsável pelo Bolg culturadaquerencia.blogspot.com um trabalho de cultura regional muito identificado com o teu modo de pensar, então venho a te parabenizar pelo teu trabalho e comunicar-te que tu é um dos icones da cultura gaúcha que retratamos. Gracias paisano!

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