quarta-feira, 27 de abril de 2011

Texto escrito em 2010 - penso estar atualizado e entrego ao diário.

Sexta Santa

Sexta- Santa,  desfruto uma sobra de peixe e, junto a ele, saboreio e me acostumo com o primeiro dia na minha nova morada. A  quem reservarei um capítulo exclusivo, quando provavelmente, conhecê-la e aceitá-la melhor... 
Ouvi duas vezes de Osíris Rodriguez Castillo, por ele mesmo,  o poema Como Esta Lluvia Mansa. Assim me sinto hoje: " quando volto nuvem, não levo barro". Apenas pensamentos de melhoria, objetivo de quem escolheu, em partes, o andejar solitário para reformar corpo e alma. Mergulhando numa reflexão diária, bebedor de quem tem sede de felicidade e secou anteriormente a cacimba do bem querer.

O pensador deve dar-se o direito de: PENSAR!!! Por isso me apartei do eu que não andava sendo EU!   Loucura? Talvez amigo leitor, que tem dividido comigo este camino largo de palavras regadas por lluvias mansas e tempestades de pedra e vento.

O andejo deve dar-se o direito de: ANDAR: "Ás vezes ando muito,  noutras me estanco".

Amanhã - finalmente - depois de um dia de "respeito aos animais" catolicamente, um não católico falando: "munto" a cavalo e, ali, no lugar principal onde penso e-  por muitas vezes - não penso, saberei que definitivamente agarro as rédeas de mim para reencontrar o dito EU.

Um integrante do grupo musical Curandeiro Silêncio deve se dar o direito de: SILENCIAR!!!

"Sou ás vezes silencio e ás vezes canto...    modo de ser "

Todo o ser deve se dar o direito de SER!!! Loucura? Talvez...

" quando volto nuvem, não levo barro"... Boa tarde amigo leitor.

Lisandro Amaral

02 de abril de 2010

3 comentários:

  1. Sabe Lisandro...
    O andejar te fez crescer. Tu estás infinitamente maior do que imaginas e isso é realmente lindo. Tu és silêncio e pedra. És assobio e melodia. E eu concordo quando dizes que precisamos SER, acima de tudo. Falta-nos, não raras vezes, esses momentos de puro egocentrismo, vitais para levarmos adiante o que é necessário levar e deixar pelo caminho o que apenas nos pesa.

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  2. "Por isso me apartei do eu que não andava sendo EU!"... E há tbm as noites difíceis, quando a visão turva e já não sei exatamente onde eu não andava sendo Eu.
    Bela reflexão, Lisandro! Gracias pela oportunidade de te acompanhar pelo blogue.

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  3. A primeira coisa que faço no dia depois de meu ritual de afazeres matinais é ver teu Blog...pelas tuas palavras, tua música e tua poesia posso voltar ao Rio Grande de outros tempos, de outras eras...e como isso me faz bem, as tuas palavras me alimentam pelo resto do dia...
    Que tenhas uma boa semana
    Carol Lehmkuhl

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